'Confissões de Adolescente', chega nos cinemas brasileiros só em 10 de janeiro, mas algumas cidades ganharam a chance de ter uma pré-estreia essa semana, e a minha foi uma delas (por um milagre). Eu estava esperando muito para ver esse filme, já que conhecia a série (por assistir na internet e alguns episódios na TV), o livro, que li no colégio e por ter marcado uma grande geração de adolescentes.
Tina (Sophia Abraão), Bianca (Isabella Camero), Alice (Malu Rodrigues) e Karina (Clara Tiezzi) são irmãs e moram no Rio de Janeiro com seu pai, Paulo (Cássio Gabus Mendes), que é advogado e faz de tudo para sustentar as garotas e dar tudo do bom e melhor. Só que Paulo está com um grande dilema. O apartamento vai ter aumento no valor do aluguel e se as contas não diminuírem, eles vão ter que se mudar. Assim, as garotas se comprometem a colaborar com a casa, fazer alguns bicos para arrecadar dinheiro e diminuir o número de despesas.
Só que não é só isso que encontramos na história. Diante de todos esses problemas financeiros, Tina, que fica entre uma casa e outra, já que estuda em Niterói e tem um kitnet na cidade, está insatisfeita com sua faculdade (de Direito) e seu namorado, Lucas, está cada vez mais babaca; Bianca mantem um namoro secreto de todos os seus amigos e familiares; Alice não vê a hora de perder a virgindade com seu namorado, Marcelo; e Karina acha que ninguém gosta dela e que vai viver sozinha para sempre. Durante essas histórias os amigos vão aparecendo, novas paqueras e ficantes.
Como é uma adaptação, temos a participação das quatro garotas que participaram do elenco original da série. Mas não vá esperando grandes cenas. São pontas (pontinhas, pra falar a verdade). Porém, acho que o grande acerto foi ter mantido o diretor da série, Daniel Filho, na direção e roteiro do filme. Provavelmente foi isso que trouxe a realidade que esperávamos.
Pelo público que estava presente, o filme vai cativar essa geração de adolescentes (e sim, aos 22 anos estava me sentindo um pouco idoso na sala do cinema). Mas não se preocupe, mesmo que você esteja acima da idade, sempre vai encontrar alguma identificação com um personagem ou situações apresentadas.
Durante o filme, várias referências a cultura do público (sendo musicais, literárias, cinematográficas) são apresentadas, como Crepúsculo e os vampiros que se apaixonam por mortais (no caso a mortal, é Karina). Na trilha sonora (que foi criada pela mulher do diretor) podemos escutar Clarice Falcão, Tiago Iorc, alguns funks e adaptações de músicas cantadas pelos personagens (sendo que o filme termina com uma nova adaptação da música 'Sina', do Djavan, que era a abertura da série dos anos 90).
A minha maior crítica vai para a Sophia Abraão e sua personagem Tina. Como irmã mais velha, a personagem tinha atitudes que nenhuma de suas irmãs mais novas tinham. E com isso não consegui definir se foi a interpretação ou a personagem que eram fracas.
Eu pelo menos não encontrei nenhum furo na história e vi que a forma em que foi abordado os assuntos foi muito clara, sem ficar usando palavras difíceis para explicar algo que pode ser muito simples. Gostei muito que não proibiram os atores de falarem palavrões e também não deixaram de mostrar nudez nas cenas de sexo.
Posso dizer que não me arrependi e fico feliz em ver todo o crescimento, no quesito 'filmes adolescentes'. A produção é bem adaptada, traz as principais características das personagens originais, claro com algumas adaptações para o cenário atual, principalmente com o uso das redes sociais. Talvez era esse o passo que faltava para que as produções para o público teen brasileiro evoluam.
Pelo público que estava presente, o filme vai cativar essa geração de adolescentes (e sim, aos 22 anos estava me sentindo um pouco idoso na sala do cinema). Mas não se preocupe, mesmo que você esteja acima da idade, sempre vai encontrar alguma identificação com um personagem ou situações apresentadas.
Durante o filme, várias referências a cultura do público (sendo musicais, literárias, cinematográficas) são apresentadas, como Crepúsculo e os vampiros que se apaixonam por mortais (no caso a mortal, é Karina). Na trilha sonora (que foi criada pela mulher do diretor) podemos escutar Clarice Falcão, Tiago Iorc, alguns funks e adaptações de músicas cantadas pelos personagens (sendo que o filme termina com uma nova adaptação da música 'Sina', do Djavan, que era a abertura da série dos anos 90).
A minha maior crítica vai para a Sophia Abraão e sua personagem Tina. Como irmã mais velha, a personagem tinha atitudes que nenhuma de suas irmãs mais novas tinham. E com isso não consegui definir se foi a interpretação ou a personagem que eram fracas.
Eu pelo menos não encontrei nenhum furo na história e vi que a forma em que foi abordado os assuntos foi muito clara, sem ficar usando palavras difíceis para explicar algo que pode ser muito simples. Gostei muito que não proibiram os atores de falarem palavrões e também não deixaram de mostrar nudez nas cenas de sexo.
Posso dizer que não me arrependi e fico feliz em ver todo o crescimento, no quesito 'filmes adolescentes'. A produção é bem adaptada, traz as principais características das personagens originais, claro com algumas adaptações para o cenário atual, principalmente com o uso das redes sociais. Talvez era esse o passo que faltava para que as produções para o público teen brasileiro evoluam.
E finalizo com um trecho da crítica de Paloma Guedes, do blog, Spoiler! da Yahoo: "'Confissões de Adolescente', [...] é exatamente o que 'Malhação' devia ser e não consegue".