'Os Delírios de Consumo de Becky Bloom', conta a história de Becky (Isla Fisher), uma mulher de 20 e poucos anos que mora em Nova York e tem problemas financeiros pelo seu excessivo gasto com compras.
O filme é baseado em uma série de livros da britânica Sophie Kinsella, que já li há algum tempo. A produção mostra a essência do livro, apesar de vários cortes, mas como acontece em toda a adaptação literária, o livro e o filme complementam-se. Com um elenco muito bom, mas pouco conhecido, os atores conseguiram entrar na alma dos personagens do livro, apesar de algumas características físicas diferentes.
Como o enredo acontece em Nova York, não deixaram de mostrar as principais lojas, os clássicos táxis amarelos e seus prédios com escadas de emergência.
Como diria Daniela Salú, na coluna UOL Cinemas, o filme “repete clichês femininos, mas diverte”. Infelizmente (não gosto de concordar com os críticos), é verdade. Elementos básicos como moda, festas, compras, romances e finais felizes, estão presentes nesse filme. Mas nada impede de ser um bom filme para se divertir em qualquer momento do dia.
A personagem de Becky, após ser demitida de uma revista de jardinagem, entra para a revista “Economia de Sucesso”, mas ela queria realmente ir para a “Arlette”, que é da mesma empresa. Becky ganhou destaque na revista por escrever sobre o que sabe, onde relacionava suas compras e problemas financeiros. E mesmo com todos esses problemas, ela tinha até uma frase de efeito sobre compras:
Quando compro fico melhor. O mundo é melhor.
A trilha sonora do filme é muito boa. Principalmente por usar cantores de música pop. Os destaques são, Lady Gaga, Adrienne Bailon (ex-Cheetah Girls), Kat DeLuna e Pussycat Dolls.
O que fica de dica para todos que já viram o filme ou leram o livro é:
- compre o realmente precisa e gosta;
- está com muitas contas? Esconda seus cartões! Pare de parcelar, pague à vista;
- tem alguma coisa no armário que não usa mais? Faça um bazar ou doe;
- as vezes, devemos recusar uma oportunidade para não cometermos os mesmos erros;
- pare de ter uma relação com o cartão de crédito, mas com uma pessoa real.