Olá pessoal!
Hoje vou postar os releases dos lançamentos da Editora Rocco desse mês.
Não sei se consiguirei postar a resneha hoje, pois atrasei minha leitura em função de provas e trabalhos.
Autor: Duane Swierczynsky
Tradução:Antônio E. de Moura Filho
ISBN:978-85-325-2585-7
Páginas:224
Formato : 14x21
Preço : R$ 36,00
O irlandês Patrick Lennon não é um motorista qualquer. Aparentemente mudo e com dificuldades de comunicação, ele se tornou um mestre na condução de carros utilizados em assaltos a bancos. Lennon é o protagonista de O motorista, do jornalista e escritor norte-americano Duane Swierczynski. Com uma narrativa acelerada, que alterna o ponto de vista do escritor com os pensamentos do personagem, e também com documentos e notícias de jornal, o romance desafia o leitor a dar conta da história vertiginosa, instigante a cada página.
Tudo acontece a partir da tentativa de assalto a um banco no centro da Filadélfia. O local, porém, raramente é alvo de bandidos, pois nesta área da cidade existem poucas saídas, as ruas são estreitas e vivem congestionadas, especialmente nos pontos que levam às estradas. Orientado por Bling e Harlen, os seus dois comparsas, Lennon tem por missão conduzir o automóvel que vai auxiliar no roubo ao Banco Wachovia, a três quadras da prefeitura. Ali, a instituição se preparava para receber um carregamento de dinheiro no valor de 650 mil dólares.
Considerado um hábil motorista para realizar este tipo de operação, Lennon faz parte da lista dos bandidos procurados pelo FBI. Aquele, no entanto, não parecia ser o seu dia de sorte. Devido a uma série de peripécias, o assalto é malssucedido e causa grande comoção na cidade. Mas este é só o início das aventuras deste anti-herói incomum. Que o leitor não espere um desfecho óbvio. A marca deste romance está justamente nas viradas da trama e nas revelações inesperadas.
Encrencado, Lennon perde o dinheiro roubado e é agredido e dado como morto, junto com seus parceiros, por dois adolescentes. Graças a sua astúcia, porém, o motorista consegue se safar, assumindo provisoriamente a identidade de um dos rapazes, mas se vê em situações perigosas envolvendo autoridades corruptas e uma série de personagens surpreendentes. Tipos como o ex-policial Sagherty, muito bem desenhado em sua combinação de crueldade com um lado bonachão e atrapalhado.
Duane Swierczynski, que também é autor de quadrinhos, dá ao romance o toque da violência banalizada encontrada, por exemplo, na obra do cineasta Quentin Tarantino, diretor de Pulp Fiction e Kill Bill. Com diálogos ágeis que remetem ao cinema e tempos narrativos que se alternam, O motorista conquista o leitor logo nas primeiras páginas.
A CONFISSÃO
Autor: John Grisham
Tradução:Alexandre Martins
ISBN:978-85-325-2654-0
Páginas:480
Formato : 14x19
Preço : R$ 39,50
Com mais de 275 milhões de exemplares vendidos em 29 idiomas, o mais bem-sucedido escritor de thrillers de tribunal do mundo retorna à narrativa longa e ao tema que o consagrou em A confissão, seu novo bestseller. Neste livro, o autor usa todo o seu talento para fazer uma pesada crítica à pena de morte, ainda adotada em vários estados do Estados Unidos. O resultado é uma história impossível de largar, assim como uma campanha difícil de ignorar. Com tiragem inicial de mais de um milhão de exemplares nos Estados Unidos, A confissão manteve-se por cinco meses na lista dos mais vendidos do The New York Times. No Brasil, o título chega às livrarias simultaneamente à reedição da obra completa do autor em novo e sofisticado projeto gráfico.
Na trama, Donté Drumm é condenado por um crime que não cometeu: o assassinato de sua colega de escola Nicole Yarber. Agora, a menos de uma semana para a data de sua execução, o verdadeiro assassino, Travis Boyette, aparece e resolve assumir a culpa. Travis tem um tumor cerebral, está com os dias contados e parece se sentir mal por enviar um inocente à morte. O problema é que o sistema judiciário já ligou o relógio para a execução de Drumm. Uma revelação de última hora pode não ser suficiente para parar o cronômetro e ninguém parece muito disposto a admitir o erro. A vida de um homem inocente está em jogo e o Texas está com tudo pronto para executá-lo.
Em A confissão, o leitor encontrar elementos familiares ao trabalho de John Grisham, como o advogado disposto a tudo para defender seus clientes e as críticas a um sistema judiciário corrupto e incompetente. Mais uma vez, o autor usa seu enorme talento e experiência para montar uma narrativa arrebatadora em que, desde a primeira página, o leitor se torna refém de uma trama perfeitamente montada, e fica preso às malhas de um suspense único.
A partir do momento em que o reverendo Keith Schroeder é abordado por Travis Boyette para confessar o assassinato de Nicole Yarber, o leitor embarca junto com os personagens numa louca corrida para tentar evitar a execução de Donté Drumm. Keith e o condenado Boyette lutam para serem ouvidos e para todos acreditarem em suas histórias, enquanto o relógio anda inexoravelmente rumo à hora final de um inocente.
John Grisham já mostrou inúmeras vezes que entende do seu ofício, mas pela primeira vez assume uma posição tão clara sobre um tema polêmico como a pena de morte. A confissão levanta a questão de até que ponto alguém tem o direito de decidir sobre a vida ou morte de outra pessoa, tomando como base fatos nem sempre comprovados. Sensível e realista na medida, A confissão é uma obra única na bibliografia de John Grisham, à altura das melhores do gênero que ele domina como ninguém.
MAIS ESTRANHO QUE A FICÇÃO
Autor: Chuck Palahniuk
Tradução:Alyda Sauer
ISBN:978-85-325-2638-0
Páginas:272
Formato : 13x20
Preço : R$ 36,50
Como romancista, Chuck Palahniuk se notabilizou por retratar personagens pouco convencionais. Em Mais estranho que a ficção o autor abandona o universo ficcional e aponta seu foco para as pessoas reais, mas mantém o gosto pelo incomum. O livro é um mergulho no lado mais bizarro e excêntrico dos Estados Unidos, revelando uma outra nação que convive lado a lado com a imagem oficial do país, sobre o qual Palahniuk lança um olhar às vezes irônico, às vezes terno, mas sempre original.
Dividido em três, partes o livro reúne uma série de reportagens, ensaios, crônicas e perfis com enfoque jornalístico, alguns escritos para revistas norte-americanas, que trazem em comum o estilo e o gosto de Palahniuk pelo estranho e pelo absurdo infiltrados na vida cotidiana.
Em “Pessoas Juntas”, o autor relata, entre outras histórias, um festival de sexo em Montana; uma competição que reúne amadores desesperados por uma última chance de lutar profissionalmente; um duelo de máquinas agrícolas em uma arena no interior do país; e uma confraria de homens que constroem e vivem em castelos.
Já em “Retratos”, Palahniuk traça o perfil de personalidades como a atriz e cantora Juliette Lewis, o roqueiro Marilyn Manson e o escritor Ira Levin, autor de obras comoThe Bedford Wives.
A terceira e última parte do livro, “Pessoal”, traz histórias vividas pelo autor, como o período em que Palahniuk trabalhou como acompanhante de pacientes terminais, seguindo de perto os últimos dias de um aidético e seu acerto de contas com a mãe; sua viagem a Hollywood para acompanhar as filmagens de O Clube da Luta, adaptado de seu romance homônimo; a repercussão do sucesso do livro e sobretudo do filme em sua vida; e sua relação com o pai e a morte deste, marcada por uma série de coincidências surpreendentes.
SÍLVIA
Autor: Gérard de Nerval
Tradução:Luís de Lima
ISBN:978-85-7980-067-2
Páginas:96
Formato : 13,7x20
Coleção : Novelas Imortais
Preço : R$ 19,50
Idealizada por Fernando Sabino, a coleção Novelas Imortais, que a Rocco relança com novo e ousado projeto gráfico, agora pelo selo Rocco Jovens Leitores, reúne narrativas breves de autores de grandes clássicos universais, como Miguel de Cervantes, Herman Melville, R. L. Stevenson, Gustave Flaubert, Henry James, E. T. A. Hoffmann, entre outros. São pequenas obras-primas selecionadas e apresentadas pelo escritor mineiro que voltam às prateleiras com o objetivo de difundir obras talvez menos conhecidas, mas não menos geniais, de escritores consagrados, agora ao alcance dos jovens brasileiros.
O francês Gérard de Nerval ainda era estudante quando publicou o primeiro livro, de elegias patrióticas, Napoléon et la France guerrière. Seguiram-se vários livros de contos e novelas, além de três peças de teatro em parceria com Alexandre Dumas. Sustentava que “o sonho é uma segunda vida”, afirmação com que abre o livro Aurélia, publicado no ano de sua morte, 1855. De todo esse trabalho, o principal acabou sendoAs filhas do fogo, que contém a novela Sílvia, considerada a sua obra-prima.
Em Silvia, a história é contada por um narrador apaixonado que, alternando presente e passado, busca distinguir seus sentimentos e descobrir onde está o amor em meio a uma paixão simultânea por três mulheres distintas. Numa mistura de fantasia e realidade, ele descreve fatos de sua infância no interior da França ao mesmo tempo que revela e analisa o que sente no atual momento, numa trajetória sinuosa em busca da plenitude sentimental.
O estilo de Nerval, simples e despretensioso, empresta um ar de naturalidade às criações de sua fantasia. E é dessa maneira que conta os encontros e desencontros do herói romântico com as três mulheres que compõem a idealização do amor, tal como concebido nos sonhos do autor.
A MENINA DO CASTELINHO DE JOIAS
Autor: André Takeda
ISBN:978-85-62500-16-9
Páginas:48
Formato : 21x26,5
Preço : R$ 39,50
Acho que tem algo errado com o meu coração”, constatou o menino Beto, 6 anos, com toda a ingenuidade e, ao mesmo tempo, perspicácia das crianças. Essa dúvida é o ponto de partida da comovente história contada em A menina do castelinho de joias , do gaúcho André Takeda, lançamento do selo Rocco Pequenos Leitores.
Recorrendo à sabedoria do Vô Dinho – e entre saborosas taças de sorvete – Beto descobre aos poucos o segredo que faz seu coração bater tão acelerado ao ver Liana, a menina de sapatinhos vermelhos e sorriso de tutti-frutti. Após a conversa com o avô, naquele mesmo sábado à tarde, o menino encontra Liana. E agora já sabe o que dizer.
Em A menina do castelinho de joias, a descoberta da paixão é contada a partir de uma história que reflete toda a ternura e imaginação que a infância é capaz de imprimir aos sentimentos. Uma obra cativante pela simplicidade e beleza da narrativa e das suas ilustrações.
SEGUNDAS INTENÇÕES
Subtítulo: Vestindo o corpo moral
Autor: Nilton Bonder
ISBN:978-85-325-2667-0
Páginas:192
Formato : 14x21
Preço : R$ 25,00
Mais de uma década depois de lançar A alma imoral, o rabino Nilton Bonder apresenta um contraponto ao bestseller que foi transformado em peça de teatro: Segundas intenções, livro no qual ele dá voz ao corpo para que este se defenda dos excessos cometidos pela alma. A obra nasceu do desejo de se aproximar do comportamento humano e reconhecer nele uma natureza ambígua, que mescla verdades e mentiras para formar a essência de cada um.
De acordo com o rabino, enquanto a alma anseia por ser livre, o compromisso do corpo é com a verdade. Cabe a ele criticar a alma para que esta consiga administrar bem o equilíbrio. Ao longo de cinco capítulos, Bonder fala de impulsos, motivação, honestidade e consciência, discutindo conceitos como compromisso e livre-arbítrio. Para o autor, a moral ou a malícia podem se manifestar tanto no vício quanto na virtude.
Segundo Bonder, a intenção é produzida no presente e interfere na qualidade de ações e reações. E nela, o ser humano se revela e ganha identidade. Desta forma, conforme nos tornamos mais responsáveis por nossos atos, aumenta nossa capacidade de nos culpar ou desculpar, bem como de perceber os motivos que nos levam a fazer algo. Quando avaliamos negativamente nossas atitudes, nos sentimos culpados. Caso o balanço seja positivo, o sentimento é de realização.
Nossas segundas intenções, então, revelam o impulso dentro do impulso, o que quereríamos por trás do desejo. Bonder alerta que é preciso tomar cuidado com essas segundas intenções: sua função é administrar o desejo e a vergonha em um único momento, mas não passam de imagens e representações. É preciso tentar fazer com que voltem à condição de primeiras intenções, permitindo que a consciência recupere seu potencial criativo. Para o rabino, a verdadeira essência da vida está no uso e não na posse.
“Há purezas que são devassas e há depravações que são santas. Há naturalidades que são falsas e há invenções que são originais. Tudo dependerá de onde estiver a intenção, no seu lugar de primeira ou de segunda”, diz o autor, que convida os leitores a se reconhecerem em suas segundas intenções. Ao aproximarmos o corpo e a alma, somos capazes de eliminar os efeitos colaterais da inveja e do assédio, descobrindo as dimensões do amor, da tolerância, do educar e da esperança. Será decretado, então, o fim da vergonha.
MR. SEBASTIAN E O FANTÁSTICO MÁGICO NEGRO
Autor: Daniel Wallace
Tradução:Débora Landsberg
ISBN:978-85-325-2623-6
Páginas:280
Formato : 14x21
Preço : R$ 37,50
Estados Unidos, meados dos anos 1950. O Circo Chinês de Jeremiah Mosgrove não é exatamente um centro de artistas virtuosos — tampouco tem qualquer relação com a China. Seu chamariz é uma série de atrações freak, que apresenta de cidadezinha em cidadezinha, em estilo mambembe: a Garota Ossificada, o Homem Mais Forte do Mundo, a Mulher Gorda. Seu grande astro, porém, é Henry Walker. Mais conhecido como o Mágico Negro, é ele quem surpreende o público pelo absurdo de seus números. Totalmente desprovidos de magia, seus truques são um desfile de incompetência pura e simples, marcados pela tristeza e pelo desconcerto. Exatamente por isso, divertem a plateia.
O que o público sequer desconfia, porém, é que Henry Walker já foi o mago mais impressionante do mundo. E que, antes de ser negro, ele já foi branco, e faquir, e herói de guerra, e negro novamente. Que já viajou ao território da morte, para resgatar sua assistente, e retornou com a aparência de anos mais velho, esgotado. Que, aos 10 anos de idade, fez um pacto com o próprio Diabo — o que lhe deu, ao mesmo tempo, seu único tesouro e sua invencível desgraça.
Mr. Sebastian e o fantástico mágico negro é o quarto livro do americano Daniel Wallace, conhecido autor de Peixe grande, que deu origem ao filme homônimo de Tim Burton, sucesso nas telas. Neste lançamento da Rocco, a magia do mundo circense é atravessada pela tragédia e pelo mistério. A grande aventura que é a vida de Henry Walker é narrada por seus colegas do Circo Chinês, após o sumiço do mágico. Dessa forma, as versões de testemunhas tão improváveis — as atrações bizarras de um circo de horrores — vão se sobrepondo e deixando entrever a pergunta em destaque a cada uma das muitas reviravoltas: quem é, afinal, Henry Walker?
Como num espetáculo de ilusionismo, nada é seguramente o que parece ser nesta narrativa fantástica, que lança ao protagonista doses equivalentes de mistério, carisma e tormenta. “A ilusão sempre foi sua vida”, anuncia o mestre de cerimônias do Circo Chinês. Por isso mesmo, Henry Walker caminha na fronteira entre o heroísmo e a vilania, entre a farsa e a autêntica busca pela verdade.
Nessa história eletrizante, Daniel Wallace leva sua habilidade inventiva à potência máxima, explorando a fantasia nas suas faces mais improváveis: a tragédia, a tristeza e o preconceito. Como nas lembranças dos circos que todos visitamos durante a infância, e sobre as quais, gravadas na memória, persistem as tensões entre alegria e horror, esperança e desilusão. Sob todas elas, porém, uma única certeza: o afeto, pedra de toque para a mágica estirada em qualquer espetáculo. Em Mr. Sebastian e o fantástico mágico negro, é ele quem move essa extraordinária engrenagem de sobressaltos.
DUAS NOVELAS
Autor: Bernardo Ajzenberg
ISBN:978-85-6325-2668-7
Páginas:232
Formato : 14x21
Preço : R$ 28,00
Com sua prosa densa e, ao mesmo tempo, ágil, que revela grande habilidade narrativa e uma profunda capacidade de investigação psicológica, Bernardo Ajzenberg explora de forma brilhante as nuances do comportamento humano em Duas novelas. O lançamento reúne dois livros publicados pelo autor há mais de uma década, Goldstein & Camargo(1994) e Efeito suspensório (1993), que voltam agora às prateleiras em edição única e sofisticada pela Rocco, com prefácio de Manuel da Costa Pinto. Por meio de enredos engenhosos, o autor mostra como o indivíduo pode se perder em seus próprios sonhos e dilemas, buscando o inalcançável e alienando as pessoas ao seu redor. Assim, em duas tramas cheias de nuances, Ajzenberg aponta a fragilidade do espírito humano e a solidão que acompanha o homem moderno.
Em Goldstein & Camargo, os advogados Paulo Camargo e Márcio Goldstein são sócios cujo relacionamento se restringe ao campo profissional – um pouco sabe da vida do outro, e os estilos diferentes de atuação contribuem para que uma distância formal seja mantida entre eles. Mas, quando um amigo de infância de Goldstein, o desempregado Luca Pasquali, mata a mulher com uma única facada, e os dois assumem o caso, o abismo que separa os profissionais cresce até o limite do intransponível. Enquanto Camargo sugere que a melhor forma de livrar o cliente da prisão é alegar inimputabilidade decorrente de insanidade mental, visto que o réu tem uma longa história de depressão e transtornos psiquiátricos, Goldstein insiste no argumento da legítima defesa, refutando qualquer menção à ideia de demência.
A ruptura da parceria vai se delineando ao mesmo tempo que Camargo começa a desvendar a vida de Goldstein. A descoberta de um arquivo no computador do advogado e uma carta na qual ele relembra momentos de sua vida de garoto da classe média judia paulistana dão à figura de Goldstein novos contornos, e Camargo sai à procura de quem possa ajudá-lo a entender o sócio: sua esposa, sua irmã, conhecidos. A cada relato, informações conflitantes e a certeza de que a dedicação obsessiva que o parceiro de negócios devota ao caso de Pasquali indica mais do que um velho amigo tentando evitar que o outro vá para a cadeia: à medida que Camargo monta um retrato do homem com quem dividiu o mesmo escritório de advocacia por anos, ele percebe que Goldstein caminha de forma irreversível para seu próprio ponto de fragmentação.
Já em Efeito suspensório, o narrador Líbero Serra, economista e diretor teatral, passa por uma crise no casamento e esconde dos colegas um romance secreto com Milena, companheira de trabalho na fundação onde exerce a primeira carreira. Essa vida relativamente normal é abalada quando Líbero conhece Jonas Eleutério em uma boate de strip-tease. Apresentando-se como restauranteur, ele faz uma proposta irresistível para o diretor teatral, que vê uma oportunidade para reformular sua existência e concretizar alguns sonhos. Mas aceitar a empreitada pode ser um risco que custará mais do que Líbero poderia imaginar, inclusive o amor-próprio.
Retratando personagens comuns a partir de um agudo senso de observação que consegue perverter a noção de realidade, Duas novelas revela-se, nas palavras precisas de Manuel da Costa Pinto no prefácio do livro, “um inventário da nossa opacidade essencial, dos disfarces e das deformações com as quais lidamos cotidianamente – dentro e fora da literatura”.
E daí pessoal, gostaram de algum livro?
Eu me interessei pelo “Mais Estranho que a ficção”, “Sílvia” e “Mr. Sebastian e o Fantástico Mágico Negro”. Já adicionei na minha lista de livros para o futuro.
Espero que tenham gostado e até o próximo post!