Em “Não sei como ela consegue”, Kate (Sarah Jessica Parker) é uma executiva que está sempre atolada de trabalho, mas não deixa de pensar em sua família, filhos, afazeres domésticos e todo o resto que uma mulher moderna precisa lidar. Com a decisão que não queria ser dona de casa, trabalha no ramo que ama, os investimentos, lhe traz muito prazer, mas também muito estresse.
Quando não está no trabalho está viajando a negócios, buscando os filhos na escola, tentando parecer uma mãe exemplar para as outras que só ficam na academia e salões de beleza. Além disso, tem que dar atenção a seu marido, Richard (Greg Kinnear) que esta começando um novo negócio e precisa de apoio para que tudo dê certo.
Seu maior sonho era conseguir a promoção tão aguardada com uma de suas ideias de fundos de investimento para os idosos e com muita sorte conseguiu o que queria e começou a trabalhar nela. O único problema era que as reuniões eram em Nova York, ela tinha que dar atenção a seus filhos, principalmente Ben (Julius Goldberg), que estava com dois anos e não pronunciava nenhuma palavra e com sua filha um pouco mais velha, que estava começando a ter uma rebeldia precoce por não ter a mãe mais tempo em sua vida.
O filme é muito engraçado e apesar do clichê da mulher moderna tentando sobreviver em um mundo cheio de obstáculos, ele consegue mostrar que realmente é possível lidar com muitos problemas. Um ponto que gostei muito foi a inserção de comentários de outras mães durante o filme que falavam sobre suas experiências e muitas vezes uma mal das outras. Além dos momentos em que Kate parava o tempo para fazer os comentários necessários.
Lembrando que o filme foi baseado no livro de Allison Pearson, primeiramente lançado pela Editora Rocco e agora está com a Verus, do Grupo Editorial Record, agora com o título 'Não sei como ela dá conta'.