Depois de tantas especulações e comentários, finalmente o filme ‘Jobs’ foi lançado nos cinemas brasileiros. Com um roteiro simples, que conta a trajetória de Steve Jobs, um dos criadores da marca Apple, o filme mostra parte de sua história e por que a marca é tão desejada pelo público.
Durante a história conhecemos Steve Jobs no seu pós-faculdade, em que ainda frequenta algumas aulas para aperfeiçoar seu aprendizado e buscando sempre coisas novas, como matérias de caligrafia e design.
Após esse tempo, foi trabalhar na Atari, mas lá viu que seu futuro não ia ser muito grande, já que seus colegas de trabalho pensavam de uma maneira muito diferente, em que optar pelo ponto comum era mais fácil do que inovar. Quando ele consegue um projeto pessoal ele vê que não vai ser tão fácil programar o que ele precisava para seu jogo e assim chama seu amigo de infância, Woz. Este apresenta um projeto de computador pessoal que impressiona Steve e o faz buscar uma forma de ganhar dinheiro com esse produto. É aí que começa a Apple Computers.
Só que não foi tão fácil, afinal ele não possuía dinheiro para investir e precisava de uma empresa ou pessoa, para ver o quão promissor era o trabalho deles. Foi nesse momento que Mike Markkula apareceu e mostrou interesse em apresentar a Apple ao mundo a partir da criação do Apple 2. Logo no lançamento, em uma feira de tecnologia, a marca se tornou a querida do público, por que não importava o quanto a pessoa tivesse que pagar, era importante ter um produto da Apple.
A partir disso a empresa começou a crescer, assim como as crises pessoais de Steve e de sua equipe. O pensamento de Steve para o conselho administrativo nunca foi viável para eles, afinal eles pensavam que os computadores poderiam ser mais baratos como os da IBM ou Dell. Não precisavam de tanta tecnologia. E foi nesse ponto que a empresa tirou Jobs do comando e seu interesse pelo público diminuiu.
Só depois de muitos anos que Steve voltou a dar as caras pela empresa, a convite de Mike e outros membros do conselho. E a volta dele foi definitiva para a Apple ser a empresa que conhecemos hoje.
Como o filme não se trata de uma biografia oficial, não sabemos o quanto daquilo que vemos nas telas é real ou adaptado, mas a história é clara e simples. Na verdade, o que estragou o filme, sem nenhuma dúvida, foi Ashton Kutcher. Sua expressão para drama ou tristeza parecia mais algo relacionado a arrogância. E isso influenciou na minha visão do Steve Jobs e tornou o filme chato na maior parte do tempo. E claro, poderia ter um fim um pouco melhor, mas isso é problema dos roteiristas.
O que me resta agora é ler a biografia oficial dele e ver o quanto vou identificar o personagem do filme com a descrição real dele.