O livro "Invisível", de David Levithan e Andrea Cremer, lançado pelo selo Galera Record, traz uma mistura de "E Se Fosse Verdade..." e bruxaria, que tornam o livro uma grande surpresa. A história é contada a partir do ponto de vista de Stephen (capítulos ímpares) e Elizabeth (capítulos pares).
Stephen é um garoto de 16 anos que mora em Nova York e ele tem um problema: é invisível. E não pense que é "sentir-se invisível". É de verdade. Ninguém consegue vê-lo.
Isso aconteceu pois, muito antes de nascer, seu avó, Maxwell Arbus, jogou uma maldição sobre sua mãe. Ele não queria mais vê-la, da mesma forma que ela não queria ver ele. Como era um grande conjurador, fez com que ela ficasse invisível para ele e que seu possível filho também fosse, mas para todos.
Isso aconteceu pois, muito antes de nascer, seu avó, Maxwell Arbus, jogou uma maldição sobre sua mãe. Ele não queria mais vê-la, da mesma forma que ela não queria ver ele. Como era um grande conjurador, fez com que ela ficasse invisível para ele e que seu possível filho também fosse, mas para todos.
Mesmo sofrendo muito com isso, sua mãe sempre o tratou da melhor maneira possível e tentou fazer com que ele não se sentisse abandonado. Mas ela acaba falecendo e, como seu pai já tem outra família, Stephen fica sozinho no apartamento e sobrevive graças a um cartão de crédito que seu pai lhe deu. Pode parecer estranho ele precisar de dinheiro, mas ele come, usa roupas, só que ninguém as vê. Ele não é um fantasma.
No andar onde morava, sempre aparecia pessoas novas nos apartamentos vizinhos. Só que um dia, quando estava entrando em casa, algo estranho aconteceu. Elizabeth, a nova vizinha cumprimenta Stephen e isso o preocupa, já que nunca tinha sido visto por ninguém. Logo em seguida, conhece Laurie, irmão mais novo da garota, que não consegue vê-lo. Isso deixa Stephen assustado e por isso, volta correndo para seu apartamento.
Preocupada com a reação do garoto, Elizabeth vai visitá-lo e tenta entender o que estava acontecendo. Ele não conta para ela seu "problema" e assim começam uma amizade, já que ele sai pelas ruas de Nova York sendo seu novo guia turístico. Quando ele pensa que tudo vai ficar bem e vai conseguir fazer novas amizades, Stephen sofre um novo baque.
Ao visitar a garota de manhã cedo, ele não sabia que o irmão estava em casa e por isso a verdade acaba sendo revelada. Laurie, apesar de achar tudo muito estranho, não esconde a excitação de falar com um "ser invisível" e por isso se propõe a buscar, junto a sua irmã, uma solução para o problema do garoto.
Laurie leva Elizabeth e Stephen a uma loja de quadrinhos obscura e muito estranha. Lá eles conhecem Millie, uma rastreadora. As rastreadoras são aquelas que protegem os mortais de algumas maldições lançadas pelos conjuradores. E quando ela descobre que Elizabeth pode enxergar Stephen, ela logo descobre que a garota também é uma rastreadora, só que muito mais forte que ela.
E agora, Elizabeth pode ser a esperança para salvar Stephen da maldição que seu avó jogou sobre sua mãe.
Desde "Nick & Norah" sou um grande fã do Levithan, principalmente a forma que ele constrói um universo e seus personagens. Em conjunto com Cremer, eles conseguiram criar um universo fantástico sem deixar nada a desejar. É uma história que prende o leitor e com certeza, poderia ter uma continuação.
Em relação a edição brasileira, preciso dizer que achei a capa incrível! Sinceramente, eu odiei a capa americana, apesar de ter muitas pessoas que amam. Eu acho que o minimalismo combinou com a história e as cores trazem muito destaque para o livro.
E agora, Elizabeth pode ser a esperança para salvar Stephen da maldição que seu avó jogou sobre sua mãe.
Desde "Nick & Norah" sou um grande fã do Levithan, principalmente a forma que ele constrói um universo e seus personagens. Em conjunto com Cremer, eles conseguiram criar um universo fantástico sem deixar nada a desejar. É uma história que prende o leitor e com certeza, poderia ter uma continuação.
Em relação a edição brasileira, preciso dizer que achei a capa incrível! Sinceramente, eu odiei a capa americana, apesar de ter muitas pessoas que amam. Eu acho que o minimalismo combinou com a história e as cores trazem muito destaque para o livro.