O livro "Se Eu Ficar", de Gayle Forman, relançado no Brasil pela Editora Novo Conceito, traz uma relação entre a vida e a morte, e, principalmente, como é a reação das pessoas mais próximas ao chegar perto de uma situação tão delicada. Para contar essa história, cada capítulo é dividido em duas partes: o atual e um flashback.
Ela namora Adam, uma garoto um ano mais velho, que atualmente está envolvido com o crescimento de sua banda. Ela, mesmo não sendo uma grande fã de rock, acompanha alguns de seus shows e tenta participar mais ativamente da vida social dele, mas não consegue adaptar-se com algumas situações.
Em um feriado, que nevava muito, Mia e sua família saem de Oregon para visitar alguns amigos e familiares. No caminho, eles sofrem um acidente de carro. A garota é a única sobrevivente, mas entra em coma. Porém, ela consegue ver tudo o que está acontecendo, mas não pode reagir a nenhuma ação dos médicos ou familiares.
Neste momento ela percebe o quanto as pessoas se importam com ela. Sua melhor amiga, Kim, faz de tudo para informar Adam que ela sofreu um acidente, já que ele tinha viajado para fazer um show. No desespero da situação, o que todos mais querem é ver Mia, tentar fazer com que ela sobreviva e fique perto das pessoas que ama. E é aí que ela percebe que ela precisa definir se quer ficar ou partir.
O livro, sinceramente, não me emocionou. Muitos disseram ficar "em prantos", mas não encontrei necessidade para isso. Achei Mia sem graça (mesmo nos flashbacks) e vejo que os outros personagens ganham mais evidência que ela.
Apesar disso, o livro é muito bem escrito, possui uma narrativa concreta e sem problemas na linha de pensamento. Espero que o filme e a continuação, "Para Onde Ela Foi", que contará com a visão de Adam 3 anos após os acontecimentos, me surpreenda mais que o primeiro livro.
