“A Seleção”, escrito por Kiera Cass, é o primeiro livro de uma série homônima, lançado no Brasil pela Editora Seguinte, em 2012. Eu estava bem ansiosa pra ler esse livro desde o lançamento, e vi muitas críticas positivas à ele, mas acho que talvez eu tenha ficado velha demais pra essas histórias, ou esteja mais exigente.
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America namora com Aspen, um jovem da casta 6, mas o namoro é escondido pois não é visto com bons olhos uma mulher se relacionar com alguém de casta inferior. O livro começa quando chega à casa de America uma carta do governo, informando que vai começar A Seleção, processo em que o príncipe escolhe uma esposa, e informando que na casa dela há uma garota apta a participar – no caso, a America.
A princípio ela não quer se inscrever, pois ama Aspen, mas o próprio namorado e a mãe a convencem a entrar para a seleção. Através de um “sorteio”, 35 garotas são escolhidas, e America é uma delas. A partir disso, essas 35 garotas vão para o palácio, onde vão conhecer o Príncipe Maxon e ele irá escolher a esposa.
+ Veja também: 'A Seleção', de Kiera Cass | Clube do Livro Abril
Eu estava com expectativas bem altas para esse livro, e infelizmente elas não foram atingidas. Primeiro porque achei entediante de ler. A escrita é fácil, e como o livro não é grande, você lê rápido; mas não é um livro muito empolgante, a história é clichê. Segundo porque fiquei comparando-o à “Jogos Vorazes”, e na minha opinião, “A Seleção” é inferior à saga de Suzanne Collins.
Assim como os 'Jogos Vorazes', o processo da seleção é transmitido pela TV para os cidadãos de Iléa, além das garotas fazerem sessões de fotos e saírem em revistas. Na realidade, isso tudo é para dar entretenimento paro os cidadãos de Iléa e encobrir a verdade, as notícias da guerra e os ataques dos rebeldes. Porém, diferente de “Jogos Vorazes”, em que a corrupção do governo era o foco principal, em 'A Seleção' o foco é a vida amorosa de America, que vai se aproximando do príncipe Maxon e fica divida entre ele e Aspen.
Esse primeiro livro da série é bem introdutório, e não acontece muita coisa emocionante. A America até é uma personagem com personalidade forte, mas não me encantou nem me convenceu. Outro ponto negativo pra mim foi as selecionadas não terem uma programação definida e nem provas para decidir quem sai. O príncipe escolhe conforme a afinidade, e não há uma data limite para isso.
O livro já teve duas tentativas de ser adaptado para a TV, para uma série, mas nas duas vezes o piloto foi rejeitado. Em abril desse ano foi anunciado que a Warner Bros. comprou os direitos para adaptá-lo para o cinema. Basta agora esperar e ver se o projeto vai para frente.