‘Guerra Civil’, de Mark Millar e Steve McNiven

Guerra Civil é considerada a série mais vendida da indústria dos quadrinhos. Com aproximação do filme, que é uma das adaptações cinema…

Guerra Civil é considerada a série mais vendida da indústria dos quadrinhos. Com aproximação do filme, que é uma das adaptações cinematográficas mais esperadas pelos fãs da Marvel, resolvi comprar a HQ. A edição que li foi a versão deluxe da Panini, com capa dura e no final uma galeria de capas das versões individuais. Não me canso de olhar para essa versão.

Quando jovens com superpoderes intitulados ‘Novos Guerreiros’ resolvem enfrentar vilões poderosíssimos suas ações acarretarão consequências, como, a morte de milhares de pessoas.

Esse é só um dos fatores, mas pode ser considerado o estopim para o início da guerra. Com a pressão popular para punir os culpados o governo sanciona uma lei determinando que heróis ou pessoas com superpoderes devam ser registrados e treinados, essa é a lei de registro. Todos pagarão pelas ações dos jovens.

A ação acarretará na divisão dos heróis em dois grupos, de um lado o grupo pró-registro e do outro, os contrários a lei. O que vemos? Aqueles que são conhecidos e acreditam na lei irão apoiar Stark, enquanto que, os que possuem família ou preferem preservar sua identidade e temem represálias irão ficar junto do Steve.

O governo afirma que os poderes deveriam ser testados antes dos heróis atuarem na proteção do mundo. É visível que querem controlar e transformá-los em funcionários, uma espécie de policial, só quem teria um distintivo poderia utilizar os poderes. Vi isso como uma perda de liberdade.

Eis que entra Stark, acreditando que apoiar à iniciativa governamental as pessoas irão se acalmar e terão novamente confiança e respeito pelos heróis. Seremos sinceros, se esses cometerem qualquer erro no futuro serão condenados novamente pela população. E o governo não deseja perder o apoio dos seus futuros eleitores. Há quem veja suas ações com egoísmo e egocentrismo.

E temos o Steve que apoia a liberdade, o direito de ir e vir dos heróis. Ele sabe que alguns correm o risco de perder suas famílias, parentes. Quem não apoiará a lei serão presos, muitos entram para a clandestinidade ou se exilaram.



É visível que todos estão sendo manipulados, antes mesmo da lei ser aprovada a Shield estava agindo, e isso me incomodou durante a leitura, as situações gerou estragos e desconfortos entre eles. Você irá se depara com um jogo, quem tem as melhores táticas e ideias poderá vencer ou não. Só não será um jogo limpo.

Durante a leitura vi Tony cometendo erros, e me assustei com algumas atitudes que ele tomou, mas admiro sua antecipação aos ataques adversários. Como dizem cada um jogo com as armas que possuem. Para mim ele também foi usado pelo governo que desejava sua inteligência e projetos. Ele tentou fazer a coisa certa, só que no final saiu do controle e limites foram atropelados.

A guerra gerou mais danos e mortes para os dois lados e a população. Os dois possuem ideais válidos, veremos que no final foram perdidos e o egoísmo de alguns falou mais alto. Na minha visão, todos estavam pensando mais em si do que na humanidade. O que era para o bem se tornou uma batalha entre os heróis.

No final não consegui apoiar nenhum dos dois, no meio do caminho eles perderam os ideais e só estavam guerreando gerando várias mortes. 
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