Depois de muitas especulações, liberações limitadas e tentativas bizarras de nós (usuários), enfim, está liberado para todos o Facebook Live. Há algumas semanas Mark Zuckerberg popularizou a função, permitindo que todas as fanpages do Facebook e perfis pessoais verificados, além de contar o que está pensando, possa também fazer um streaming em tempo real.
Certamente o recurso é ainda mais útil para empresas, as quais têm na própria rede social a possibilidade de alcançar a imensidão de público que se pode atingir nessa rede, chamando a atenção para determina ação ao vivo. Como o canal GNT, que utilizou o Facebook Live como principal ferramenta para transmissão do São Paulo Fashion Week, diminuindo as transmissões ao vivo na programação do canal e optando por um resumo curto no fim da noite. Ou a Fiat, que escolheu algumas personalidades da internet para fazer a cobertura do lançamento do novo carro da marca.
Além disso, o recurso permite delimitar o público, o que pode gerar interesse, engajamento e identificação com as marcas. Outra alternativa é levar o público que não pode participar de um evento na vida real por uma transmissão ao vivo, com todos os detalhes.
Filtros e reações de sentimento, lançadas recentemente, também estão no Live. Ou seja, o Facebook ligou o real time para você ser o emissor ou o receptor, mas o mais importante é que ele trouxe a possibilidade de comunicação colaborativa por vídeo. Sabemos que outras plataformas já faziam isso, como o YouTube, Periscope e Snapchat, com suas peculiaridades. No entanto, o que Zuckerberg conseguiu, além dos demais, foi evoluir em uma escala de concentração de recursos em uma mesma rede.
Sim, podemos considerar o Live uma forma de comunicação colaborativa, pois lá o emissor, seja lá quem for, se torna o gerador de conteúdo, a fonte de informação. Essa possibilidade é parte de uma evolução comunicacional, onde qualquer usuário tem a seu dispor uma funcionalidade que possibilita sua contribuição de conteúdo full time. E claro, as empresas que souberem usufruir podem, além de tudo, centralizar o operacional.
Ah, mais uma novidade é o Facebook Live API, que permite que você construa experiências de vídeo ao vivo perfeitamente integrado com a sua configuração de transmissão, profissionalizando ainda mais o recurso para empresas que querem utilizar novas formas criativas de interagir com seus telespectadores.
Ah, mais uma novidade é o Facebook Live API, que permite que você construa experiências de vídeo ao vivo perfeitamente integrado com a sua configuração de transmissão, profissionalizando ainda mais o recurso para empresas que querem utilizar novas formas criativas de interagir com seus telespectadores.
Enquanto isso o YouTube anunciou, pouco depois, que passará a oferecer suporte a transmissões ao vivo em 360 graus em sua plataforma. Então, escolha seu canal e deixe a criatividade fluir. Isso se a sua Internet não for de fato reduzida, conforme foi cogitado pela Anatel, mas isso é outro papo.