A febre Pokémon GO e a experiência no mundo real

Possivelmente você ouviu falar do aplicativo Pokémon GO , que é a nova febre para smartphones das últimas semanas. Mas afinal de contas,…
Possivelmente você ouviu falar do aplicativo Pokémon GO, que é a nova febre para smartphones das últimas semanas. Mas afinal de contas, o que motiva as pessoas a irem atrás de monstrinhos, se arriscarem, ou no caso dos brasileiros, até mesmo permitirem a vulnerabilidade nos seus dispositivos?

Mais popular que o Tinder e mais utilizado que o Snapchat, Whatsapp, Messenger e Instagram, Pokémon Go registrou um tempo médio de uso de 43min e 23seg por dia, apenas 72 horas após sua divulgação.

Lançado no início de julho, Pokémon GO deu um up nas ações da Nintendo em apenas dois dias, chegando a registrar um aumento de 25% no valor de mercado da companhia em uma semana. Segundo um relatório da analista Superdata Research, o game gerou US$ 14,04 milhões em quatro dias e conforme o site Forbes, de 8 a 12 de julho, o app foi baixado 7,5 milhões de vezes nos EUA (número estimado).

Criado pela Pokémon Company em parceria com Nintendo e Niantic, Pokémon Go é um jogo de realidade aumentada gratuito para as plataformas iOS e Android. Ele usa a função GPS dos smartphones para mostrar a localização dos monstrinhos, os quais o jogador se desloca para capturar e aumentar a sua coleção. 

Além disso, o app usa a função de câmera dos dispositivos para gerar uma imagem virtual dos pokémons sobre a imagem que está sendo capturada, ou seja, sobre o local onde a pessoa de fato está. E se você gostar muito do aplicativo, até pode comprar a pulseira para o Pokémon GO Plus, que permite capturar os pokémons sem conferir a tela do smartphone.

Inspirado no célebre série de animações e games, Pokémon (1996), o jogo foi lançado inicialmente na Austrália, EUA e Nova Zelândia. Para o Brasil o jogo ainda não tem previsão de lançamento. Enquanto isso, uma versão “pirateada” do game ficou disponível ao utilizar aplicativos de VPN, que modificam a localização do seu dispositivo. No entanto essa “alternativa” compromete a privacidade e segurança dos dados dos usuários..

Qualquer gamer que se preze deve estar ansioso para testar, pelo menos aqui no Brasil. Quem já teve a oportunidade está enchendo a internet de vídeos, cases e notícias sobre os fenômenos decorrentes do desafio que é jogar nessa dimensão. Agora, voltamos ao questionamento: O que motiva as pessoas a saírem de suas casas e toparem um desafio explícito?

A resposta é simples: é a experiência. A oportunidade de se transportar para o mundo virtual sem sair do mundo real. É o sentimento de fazer parte, da interação e da própria cultura geek, onde melhor que ser usuário é ser o protagonista, ou jogador portador da pokébola (seu smartphone), mais especificamente. É a experiência de agir fora da sua zona de conforto, tomar atitude sobre ações em um universo paralelo que se transfigura no seu próprio universo, fazendo da pessoa o agente, o herói e até mesmo o mestre.

E é por essa experiência que tem usuários que já relataram lesões por "culpa" do aplicativo. E você, está ansioso para ser o próximo mestre Pokémon?

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