Na última semana, após todos os problemas ocorridos na seleção do X Factor Brasil e uma enorme campanha nas redes sociais contra o programa (até com pedidos para que fosse cancelado), a produtora FremantleMedia Brasil lançou um comunicado nas redes sociais pedindo desculpas pela falta de organização e respeito com os participantes.
Uma das desculpas foi "não ter antecipado o grande número de pessoas". O que chega ser um pouco bizarro, até porque todas as inscrições eram online, ou seja, era possível sim saber o número de participantes.
Menos de uma semana depois do comunicado, a produtora apresentou o novo diretor geral do programa: Guillermo Pendino, que também é diretor de Entretenimento da Band, como relata Flávio Ricco, em sua coluna no UOL. Flávia da Matta, responsável pela produção inicial do X Factor Brasil, foi demitida. Claro que isso foi uma forma de responsabilizar alguém pelo problema, mas sabemos muito bem que um programa dessa dimensão não é realizado sozinho. Alguém sempre quer pagar de santo quando o problema aumenta. No caso, foi a Fremantle.
Não há duvidas que um dos grandes erros foi a seleção ser nacional e em único local, no caso, o Itaquerão (ou Arena Corinthians). É extremamente necessária uma seleção regional para baixar os custos dos participantes. Afinal, são eles que fazem o show acontecer. Sem contar que todo o período de pré-inscrição com vídeo, foi ignorado. A quantidade de erros dessa primeira temporada já serviu de exemplo para as próximas. Isso se elas acontecerem.