'A Menina que Roubava Livros', não foi o primeiro livro do australiano Markus Zusak, porém foi primeiro a virar um fenômeno mundial. O livro marcou a vida de muitas pessoas, tanto por ser um livro emocionante como incentivo para outras leituras. No Brasil o livro teve lançamento em duas versões pela Editora Intrínseca: a primeira em 2007 e a segunda em 2014, com a capa do filme.
Hoje, 15 de fevereiro, a publicação completa 10 anos de lançamento no Brasil e ainda é um dos livros mais vendidos e lido da Intríseca. Nele conhecemos a história de Liesel, uma menina que vive no subúrbio de uma cidade alemã em meados a segunda guerra, quando seu pai adotivo a ensina a ler e assim a menina encontra um refúgio para a dor na leitura. E em roubar livros!
Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.
O livro pode parecer um pouco lento para quem está acostumado com romances agitados ou suspenses. A narrativa em alguns momentos pode ser tão mórbida quanto a própria história, porém, a saga de Liesel para manter-se viva e sobreviver a dor de perder todos os que ama para a crueldade é comovente até mesmo para a própria morte, que narra a historia e conseguiu me prender.
'A Menina que Roubava Livros' é muito mais que um mero romance escrito por um australiano que narra os tempos de guerra, o livro traz consigo lições que tocam a alma para aqueles que conseguem interpretar a poesia nas entrelinhas narradas pela morte. E ainda deixa o pensamento: até onde a crueldade humana pode chegar?
O filme, inspirado no livro, foi lançado em 2013, teve direção de Brian Percival e no elenco Roger Allam, como a voz da Morte e Sophie Nélisse, como Liesel Meminger. Ele arrancou muitas lágrimas do público e teve uma bela adaptação da história.