A história cinematográfica é de 2001, e é baseada no primeiro livro de uma série da escritora Meg Cabot, sendo o primeiro volume lançado em 2000. A trama conta a trajetória de Mia, uma adolescente norte-americana de 15 anos que vê sua vida virar do avesso depois de descobrir que faz parte da família real de Genóvia, um pequeno país europeu. Sua mãe nunca lhe contou que seu falecido pai era um príncipe, até que a avó de Mia - Rainha da Genóvia - visita a neta para contar e pedir que ela faça parte das suas obrigações de princesa.
Se vocês cresceu nos anos 90/2000 provavelmente adorava contos de fadas, assim como eu. Então obviamente "O Diário da Princesa" foi um grande sucesso, contando com a então jovem Anne Hathaway no papel principal, e a experiente Julie Andrews como sua avó. Eu revi o filme milhares de vezes durante toda minha vida, e tenho ótimas memórias afetivas com a história. Por isso foi um choque rever agora, com quase 29 anos, e não gostar tanto.
PONTOS NEGATIVOS
A trama tem algumas situações problemáticas, como o fato de Mia "só ficar bonita" após alisar o cabelo e parar de usar óculos; ou a avó da princesa colocar tanta responsabilidade nela, sendo que ela tem apenas 15 anos; e não vamos nem falar da rivalidade feminina entre Lana e Mia. Mas ainda sem considerar esses pontos, o filme continuou sem me agradar muito dessa vez. Pra mim ele foi um grande "ok", perdeu um pouco da magia que eu sentia quando era mais nova.
Em alguns momentos eu achei a Mia e a Lilly, sua melhor amiga, meio irritantes e imaturas. Mas aí lembrei que elas são apenas adolescentes, então tava tudo bem. O par romântico da princesa também é muito sem graça. Michael é irmão de Lilly, e desde o começo podemos perceber que ele tem uma paixãozinha por ela. Mas o roteiro não explora isso direito, a reciprocidade de Mia acaba surgindo do nada, e o casal acaba ficando totalmente sem química.
Outra crítica é em relação à montagem do filme. Tem cenas que são curtas demais e levam de nada a lugar nenhum. Ou seja, ele não flui como deveria, fiquei com a sensação de que poderia ser menor e ainda teria o mesmo impacto.
PONTOS POSITIVOS
Mas calma, nem tudo está perdido. Revendo o filme mais velha eu dei o devido valor à relação da Rainha com Joe, seu guarda-costas. A forma como ele cuida dela, e o carinho que os dois tem um pelo outro, é muito fofo! Anteriormente eu não tinha prestado tanta atenção nisso. Dessa vez eu fiquei encantada na cena final dos dois.
A mãe de Mia também é algo positivo a se considerar. Ela errou sim em esconder a origem de realeza da filha, mas todo o tempo esteve lá para apoiar Mia em qualquer que fosse sua decisão, além de ser "meio fora da casinha" para os padrões dos anos 2000. Hoje em dia ela seria apenas uma mãe normal moderna.
A amizade de Mia e Lilly também é bacana. A Lilly é meio doidinha, e as duas discutem e se desentendem algumas vezes. Mas no final tudo dá certo, e uma está lá apoiando a outra e aprendendo junto.
O filme ganhou uma continuação em 2004, e dessa vez a trama se passa em Genóvia, com Mia tendo que procurar um noivo para casar, e então assumir o trono do país. Pelo que eu me lembre eu gostava mais do segundo filme, mas precisaria rever também para lembrar. Você quer um post com minhas impressões sobre a continuação de "O Diário da Princesa"? Então deixa um comentário no nosso instagram!