Em 2049, as Indústrias Kovi já dominam o mercado de viagens para as pessoas irem morar em Marte. Seja por um processo seletivo ou pagando, caso você tenha um milhão de dólares. Um dos interessados em passar pelo processo seletivo é Walt (Cole Sprouse), um estudante e barista de um café, insatisfeito com sua vida na Terra e ainda decepcionado que o "amor de sua vida" partiu para Marte na noite em que se conheceram.
Já Sophie (Lana Condor) é uma pessoa que tem o dinheiro para ir até o planeta. Inclusive lá encontraria seu namorado e a família dele, que ela considera como se fosse parte do seu verdadeiro lar. Mas por ter alguns medos, sendo o principal o de viajar no ar (seja avião ou um foguete), ela vai deixando essa ideia de lado. Até conhecer Walt, que a incentiva a comprar a passagem logo.
Para ser muito sincero ilusão é a palavra-chave para essa história. Sophie e Walt buscam diferentes perspectivas para suas vidas, achando que será possível viver novos momentos, de formas melhores em um novo planeta. Mas não é isso que acontece. As vezes nós precisamos ser a mudança que buscamos. Clichê? Até demais. Mas no final faz sentido. Descobrir o que queremos fazer ou para onde devemos seguir, nem sempre é tão simples assim.
Para Sophie ainda é apresentada uma reflexão de como uma família é construída, mesmo que de maneira muito rápida e com um texto muito simples. Qualquer construção familiar deve ir muito além dos laços de sangue. O amor presente entre as pessoas precisa ser valorizado, seja ele de uma forma romântica ou não.
'Nossos Sonhos de Marte' é um filme sobre amor, entender onde queremos estar e ainda faz reflexões sobre como consumimos e transformamos nosso lixo em algo nojento, que não podemos ter por perto.