A violência doméstica de homens, mulheres e LGBTQ+
A versão da Dra. Curry
O diagnóstico de Amber Heard dado pela psicóloga foram dois: transtorno de personalidade histriônica e transtorno de personalidade borderline. O que são estes diagnósticos?
Vamos começar pelo transtorno de personalidade histriônica. De acordo com o DSM 5 (Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais) o histriônico busca por atenção de uma forma excessiva e sofre quando não é o centro das atenções. Geralmente são pessoas muito teatrais e buscam impressionar e seduzir todos ao redor.
Já o transtorno de personalidade borderline diz de uma instabilidade nas relações interpessoais e afetos. Há um esforço desesperado para se evitar um abandono real ou imaginado pois sente este desamparo como um algo terrível. O comportamento do diagnosticado costuma ser auto destrutivo ou agressivo.
Então a imagem que a Dra. Curry constrói de Amber é a imagem de uma pessoa que sente muita raiva e pode ser cruel e manipuladora pelo fato de não aceitar o abandono vivido ou imaginado. Há um algo de soberba e e auto importância exagerados que podem fazer com que Amber se revolte contra o alguém que de alguma forma a abandona.
A versão da Dra. Hughes
Ela narra uma versão bem diferente do que vê em Amber. Seu diagnóstico foi o de transtorno de estresse pós traumático. De uma forma geral este transtorno diz de alguém que foi exposto à um episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual.
Por conta deste trauma o diagnosticado pode se invadido por memórias intrusivas, flashs do trauma que ocorreu e ainda manifestar um comportamento extremamente evitativo à coisas que podem lembrar o evento traumático. Além disso a pessoa pode sentir um medo difuso, se comportar de uma forma hipervigilante e se isolar.