Polsky (David Hayman) é um sobrevivente do Holocausto e mora em um pacato vilarejo da Colômbia, desde que conseguiu ir embora da Alemanha. A década é 1960, e por muito tempo se viu sem vizinhos. Solitário e mal-humorado, sua maior preocupação eram as flores que estavam em seu jardim, que representavam sua família, seu maior vínculo emocional.
Com a chegada de Herzog (Udo Kier), Polsky criou uma dúvida, que depois tornou-se uma convicção: seu vizinho era Adolf Hitler. Isso fez com que corresse atrás de informações, livros, fotos e também solicitasse ajuda ao Serviço de Inteligência. Quando se viu sozinho com suas teorias, ele precisou agir. Aproximou-se de Herzog para tentar descobrir se algo realmente tinha conexão com seus pensamentos, pesquisas e atitudes do vizinho.
O filme traz um uma história simples, mas bem contada. Tenho impressão que meu maior incômodo com a história utilizar o contexto da guerra. Acho que tentar adicionar um tom "cômico" a essa temática não é de bom tom.
Vale ressaltar, que apesar dessa tentativa de misturar comédia e drama, senti que era muito mais uma mistura de drama com desespero. O personagem de Polsky queria estar longe de qualquer memória e sofrimento que a guerra trouxe. Acredito que existem maneiras muito mais interessantes de contar histórias de vizinhos, sem envolver traumas tão pesados como este.
'Meu Vizinho Adolf' já está disponível para aluguel e venda. Muito em breve deve estar disponível nas plataformas de streaming.